Inteligência Artificial reduziu tempo de duração de processos judiciais na Generali  4k275i

Conheça o projeto que utiliza tecnologia de ponta para proporcionar agilidade e confiança na tomada de decisões de uma das maiores companhias de seguros do Brasil  51126v

Conrado Gordon (Divulgação: Generali)

Junho de 2025 – A seguradora Generali Brasil conseguiu reduzir em 72% o tempo de duração de processos judiciais em casos elegíveis com a utilização de ferramentas tecnológicas, como Inteligência Artificial, Legal Analytics, Automação de Processos Robóticos e a adoção de plataformas de Online Dispute Resolution, em um trabalho batizado como “Projeto Agilita”.

Isso só foi possível, de acordo com Conrado Gordon, Chief Insurance Officer da Generali Brasil, porque a empresa se preocupou em atacar de frente um dos maiores gargalos do setor de seguros: a gestão e resolução de litígios.

“A ideia foi criar um modelo disruptivo que não apenas utilizasse tecnologia de ponta, mas a integrasse de forma estratégica. A utilização acontece especialmente em carteiras complexas como a de seguros de Vida, direcionada às coberturas de invalidez por acidente e doença”, explica o executivo.

Para Conrado, a força principal do projeto é a combinação sinérgica de diferentes tecnologias aplicadas ao fluxo processual.

“A IA e o Legal Analytics são usados para realizar um mapeamento profundo do comportamento dos processos, monitorando em tempo real o andamento judicial, identificando padrões e gerando insights preditivos cruciais”.

Isso permitiu o abandono da postura reativa tradicional e a adoção de uma estratégia proativa, antecipando e tomando decisões mais certeiras.

“Isso porque a Automação de Processos Robóticos (RPA) complementa essa inteligência, otimizando fluxos de trabalho e automatizando decisões operacionais com base nos dados analisados anteriormente pela IA”, destaca.

Além disso, a adoção de plataformas de Online Dispute Resolution (ODR) como meio primário para buscar acordos representa um avanço significativo, oferecendo um canal digital ágil e menos adversarial para a negociação entre as partes.

O executivo analisa que o Agilita potencializou o elemento humano dentro da Generali. “O projeto minimizou desgastes emocionais e financeiros dos segurados envolvidos em disputas, liberou equipes de tarefas repetitivas e burocráticas, proporcionando maior agilidade ao nosso dia a dia”.

Para a Generali, no cerne do Agilita está o compromisso de servir melhor o cliente, mesmo nos momentos mais delicados, demonstrando que eficiência e empatia podem, sim, caminhar juntas.

“Os resultados falam por si: além da expressiva redução no tempo processual, tudo isso já gerou economias substanciais em reservas e custos com perícias, aumentou significativamente a taxa de acordos em cenários desfavoráveis e contribuiu para restaurar a imagem da marca junto aos clientes e aliviar a sobrecarga do sistema judiciário”, finaliza.

O Projeto Agilitá foi idealizado por Gustavo Natal, Head de Sinistros, em coautoria com Patrícia Kalache, Gerente de Sinistros Judiciais, contou ainda com a coparticipação ativa das advogadas Danielle Gomes e Natália Martines, que contribuíram para o desenvolvimento e operacionalização jurídica da iniciativa, garantindo a integração dos aspectos legais com os avanços tecnológicos propostos.

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